28 de agosto de 2013

Centrais sindicais no DF se concentrarão em frente ao INCRA e MDA no Dia Nacional de Mobilização e Paralisações de 30 de agosto

No Dia Nacional de Mobilização e Paralisação que será realizado nesta sexta-feira (30) em todo o país, no Distrito Federal as Centrais Sindicais estarão concentradas desde as primeiras horas do dia em frente ao Edifício Palácio do Desenvolvimento, sede do INCRA e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), junto com servidores dos dois órgãos, trabalhadores rurais, partidos políticos e outras diversas categorias.

Durante a tarde os trabalhadores irão se deslocar para se encontrarem na Esplanada dos Ministérios com membros da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) para realização de um ato conjunto em defesa a pauta de reivindicações da classe trabalhadora, entregue ao governo e ao Congresso Nacional no dia 7 de março deste ano, que conta com os seguintes itens: fim dos leilões do petróleo; fim do fator previdenciário; jornada de trabalho de 40 horas, sem redução de salário; contra o PL 4.330, sobre terceirização; 10% do PIB para a educação; 10% do Orçamento da União para a Saúde; Reforma Agrária; entre outros.

19 de agosto de 2013

Trabalhadores rurais ocupam o INCRA e MDA

Edifício sede do INCRA e do MDA amanheceu ocupado
por trabalhadores rurais de movimentos sociais
(Foto: ANOTA)

Informações Agência Anota
Atualizada às 14h14
De Brasília -
Na manhã desta segunda-feira (19) trabalhadores rurais ligados a movimentos sociais do campo ocuparam em Brasília (DF) o edifício sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e das secretarias do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para obter o cumprimento de acordos com o Governo.

Dentre as reivindicações da CONAFER (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais), MST (Movimento Sem Terra), MLT (Movimento de Luta pela Terra), MBST (Movimento Brasileiro dos Sem Terra) e FERAESP ( Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo) está relacionado aos créditos de instalação dos assentados prometidos, por agora retirados; negociação das dívidas dos agricultores familiares; celeridade ao cronograma de desapropriação das áreas destinadas à reforma agrária; e distribuição de terras para as famílias que vivem acampadas em diferentes regiões do país.

Caso similar levou a se mobilizar a FETRAF-DF (Federação do Trabalhadores da Agricultura Familiar do Distrito Federal), que ocupou no mês passado por vários dias o mesmo edifício, e prossegue mobilizado no edifício da superintendência regional do INCRA. Esta atividade tem o prazo indeterminado, devido a morosidade das negociações.

A direção do INCRA e MDA agendou uma reunião com começo agora às 14h para iniciar as negociações e em contrapartida o movimento aprovou em assembleia a desobstrução do acesso ao prédio pelos funcionários dos dois órgãos a partir do meio-dia. Em caso de não avanço no diálogo o movimento ameaça retomar a ocupação. Os manifestantes seguem acampados no entorno do prédio.

14 de agosto de 2013

Plenária dia 21 (quarta) para construir o dia nacional de paralizações em 30 de agosto

No dia 11 de julho, construímos no país a maior greve geral desde as grandes greves dos anos 1980. Seu epicentro foi em SP, ABC, Santos, Cubatão..., Campinas, São José dos Campos, onde parou grande parte do maior centro industrial do país. Em cidades como Porto Alegre e Belo Horizonte a atmosfera de greve geral foi dada pela paralisação realizada pelos trabalhadores do transporte público. Calculamos que mais de 3 milhões de trabalhadores paralisaram suas atividades no país. Ainda não foi uma greve geral, mas seu primeiro ensaio.

As centrais sindicais do Brasil estão convocando um dia nacional de paralisação em 30 de agosto para cobrar dos governos e dos patrões a nossa pauta de reivindicações.

Para organizar o dia 30 de agosto na capital do país, a CSP-CONLUTAS convida os sindicatos, dirigentes sindicais, oposições e representantes sindicais de base, as entidades estudantis, os camponeses, os sem terra, os sem teto, o movimento estudantil e o movimento popular e todos os lutadores e lutadoras do DF para uma PLENÁRIA DE ORGANIZAÇÃO DO DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO NO DF – DIA 21 DE AGOSTO, ÀS 19 HORAS, NA SEDE DA CONDSEF Endereço: SDS, Bloco “L”, N.º 30, 5º Andar Edifício Miguel Badya, (Conic, em frente ao Teatro Dulcina).

Vamos parar o Brasil por:

-Melhoria da qualidade e diminuição do preço dos transportes coletivos: chega de desrespeito à população, mais ônibus e metrôs de qualidade.
-10% do PIB para a educação pública: pagamento do piso nacional aos trabalhadores em educação, escola pública de qualidade para todos.
- 10% do orçamento para a saúde pública: saúde não é mercadoria, chega de filas e mortes nos hospitais públicos.
-Fim dos leilões das reservas de petróleo: chega de privatização e entrega do patrimônio brasileiro.
-Fim do fator previdenciário e aumento do valor das aposentadorias: respeito e dignidade para quem construiu esse país.
-Redução da jornada de trabalho: trabalhar menos para ter qualidade de vida e tempo para a família.
-Contra o PL 4330: chega de terceirizações e precarização do trabalho.
-Reforma agrária: terra para quem nela vive e trabalha.
-Salário igual para trabalho igual: basta de discriminação à mulher no trabalho.

MAS COM ESTE MODELO ECONÔMICO NÃO SERÁ POSSÍVEL GARANTIR VIDA DIGNA A QUEM TRABALHA. POR ISSO NOSSA LUTA É TAMBÉM POR:

-Não pagamento da dívida externa e interna aos banqueiros e especuladores. Só em 2012 foram mais de R$ 750 bilhões do orçamento do país para isso. Queremos estes recursos na saúde e educação pública, na moradia e nos transportes públicos.
- Contra as privatizações do patrimônio e dos serviços públicos. Reestatização do que já foi entregue ao capital privado. Petrobras 100% estatal, revogação da EBSERH, da privatização da aposentadoria dos servidores, arquivamento do PL 092, fim das PPPs no transporte e nas estradas e das privatizações dos aeroportos.
- Chega de recursos públicos para as grandes empresas (desoneração, isenções fiscais, crédito subsidiado, etc.). Recursos públicos para o serviço público e a valorização dos servidores; SE TEM DINHEIRO PRA COPA TAMBÉM TEM PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO!
- Cobrança imediata das dívidas das grandes empresas (nacionais e estrangeiras) com o INSS, FGTS, BNDES e bancos estatais.
- Congelamento dos preços dos alimentos e tarifas públicas. Aumento geral dos salários. O salário deve ser suficiente para assegurar o que manda a Constituição Federal, ou seja, cobrir as despesas de uma família para ter vida digna (moradia, alimentação, vestuário, saúde, educação, cultura e lazer).
- Redução drástica da taxa de juros e fim do superávit primário: chega de dar dinheiro para banqueiros.
- Contra toda forma de discriminação e opressão: chega de violência contra os negros, mulheres, LGBTs, indígenas e moradores da periferia.
- Contra a criminalização das lutas e das organizações dos trabalhadores e da juventude: Lutar é um direito e não um crime.

8 de agosto de 2013

Eleições para o Sindsep-DF mostram crescimento da oposição




Terminou na madrugada desta quinta-feira (08) a apuração das eleições para o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal (Sindsep-DF). A atual diretoria conseguiu eleger sua chapa, mas a oposição cresceu, conseguindo cerca de 30% dos votos. Foram 2.149 votos para a chapa 1 (atual direção) e 872 para a chapa 2(oposição).
 
Dos mais de 20 mil filiados no sindicato, apenas 3.124 participaram da votação. Isto mostra que a maioria dos servidores não aprovam a atual diretoria. Hoje boa parte dos filiados são aposentados e os novos servidores raramente não se filiam. Em alguns órgãos públicos, as associações acabam preenchendo o vácuo de representação
 
Esta descrença não impediu que a chapa de oposição tivesse uma votação maior que nas últimas eleições, em 2010. Além disto, a atual diretoria mudou muito seu discurso, denunciando o descaso do governo federal com o funcionalismo. A chapa da oposição teve como principal eixo de campanha a independência em relação ao governo.

A chapa 2 foi composta militantes do PSTU, PSOL, grupo dos “independentes” e outras organizações de esquerda. A chapa 1 é dirigida por militantes do PT.

Continuidade da luta

Em setembro serão realizadas as eleições para delegado do congresso da Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais (Condsef). Os grupos que fizeram parte da chapa 2 vão para a disputa, que vai decidir os rumos da confederação que une mais de 800 mil trabalhadores.
 
Uma das principais discussões do congresso será a relação da Condsef com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). A central governista é repudiada por boa parte dos servidores. O último congresso da Federação Nacional dos servidores do Judiciário Federal (Fenajufe) aprovou a desfiliação da central.

A unidade entre aqueles que defendem a independência do movimento sindical ao governo se mostrou vitoriosa. Em um momento em que o governo faz cortes no orçamento e jogar a crise em cima dos servidores públicos, esta unidade é urgente.

Milhares de pessoas a esplanada dos ministério nas manifestações de junho. Entre elas estavam vários servidores públicos que trabalham nos prédios da administração federal. Isto mostra uma nova disposição de mobilização, que pode colocar o governo contra a parede.